Quatro Mitos Acerca da Psicologia

Por Martin e Deidre Bobgan

Entre os cristãos, existem quatro grandes mitos sobre a psicologia que chegaram a serem estabelecidos na igreja.

O primeiro é crido comumente por cristãos e não cristãos: que a psicoterapia (o aconselhamento psicológico com suas teorias e técnicas) é uma ciência – uma maneira de entender e ajudar a humanidade, fundamentada sobre evidência empírica coletada de dados consistentes e mensuráveis.

O segundo grande mito é que a melhor forma de aconselhar utiliza em conjunto a psicologia e a Bíblia. Os psicólogos que são cristãos geralmente dizem que estão mais qualificados que outros (inclusive que os pastores-anciãos) para ajudar outros a entender e mudar sua conduta. Segundo eles, é porque eles têm estudos na psicologia, e os demais não.

O terceiro grande mito é que as pessoas que manifestam problemas mentais emocionais em sua conduta, elas tem alguma enfermidade mental. Supostamente estão psicologicamente enfermas, e por isso necessitam de terapia psicológica ou psiquiátrica. O argumento mais comum é que o médico trata o corpo, o pastor ou ancião trata o espírito, e o psicólogo ou psiquiatra trata a mente e as emoções. Os pastores sem estudos em psicanálises e psicoterapia não estão qualificados para ajudar os que sofrem de graves problemas pessoais.

O quarto grande mito é que a psicoterapia tem um ato grau de êxito – que o aconselhamento psicológico profissional produz maiores resultados que outras formas de ajuda, tais como autoajuda, ou a ajuda dos familiares, dos amigos e dos pastores. Desse modo o aconselhamento psicológico dá a impressão de ser mais eficaz do que o aconselhamento bíblico para ajudar a alguns cristãos. É uma das principais razões por que tantos cristãos se preparam hoje para ser psicoterapeutas.1

  1. BOBGAN, M. BOBGAN, D. La Psicología: ¿Ciencia o Religión?, p.7, Libros Berea ↩︎

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