A posição Batista Reformada da Grande Comissão difere em muito da posição comum do evangelicalismo de hoje, mesmo entre os batistas modernos.
Na Confissão de Fé Batista de Londres de 1689, lemos:
E de forma similar, vemos nos demais documentos dos batistas reformados de 1689:
No Documento: A Vindicação da Manutenção dos Ministros do Evangelho, que foi subscrito por diversos batistas particulares como Hanserd Knollys, William Kiffin, Benjamin Keach e Hercules Collins, em 1681, e enviado para outras tantas igrejas, nós lemos:
Tais afirmações lançam ainda mais luz e enfatizam ainda mais a verdade na Confissão Batista de 1689 quanto a Grande Comissão. Se olharmos de forma mais cuidadosa, nós veremos que há também certa interpretação dos textos bíblicos além de Mt 28:19-20, como 1Co 4:1 e 2 Co 5:20 e os dois textos da primeira e segunda comissão citados diretamente (Mt 10:40 e Lc 10:16).
Observemos os textos das cartas aos Coríntios:
Tal Interpretação dada pelos Batistas Reformados é a mesma interpretação dos demais reformados da época, a qual é fruto de uma correta exegese, observando corretamente os textos bíblicos e o uso dos pronomes “nós” e “vós” na consideração Paulina para se diferenciar, junto com todos os demais ministros do Evangelho, da igreja comum, dos leigos.
Para terminar, deixo um trecho do comentário de Calvino quanto a Grande Comissão:
Referências: Bíblia ACF Confissão de Fé Batista de Londres de 1689 Motivos para pressionar o Dever da Manutenção dos Ministros com a resposta às outras objeções Comentário de João Calvino em Mateus 28.19-20