O Culto a Deus é A reunião para partir o pão

Nas escrituras, o culto a Deus na igreja primitiva é sempre chamado de:

  • reunião (1Co11.17-18, 1Co14.23 e 1Co14.26)
  • reunião para comer (1Co11.33)
  • reunião para partir o pão (Atos 20.7)
  • e reunião para a ceia do Senhor (1Co11.20)

Sendo que quando é chamado de “reunião”, ou está no contexto da Ceia do Senhor(1Co11.17-18) ou está omitindo porque o contexto é dos demais elementos do culto, já tendo falado da Ceia do Senhor (1Co14.23 e 1Co14.26), no caso, os elementos são a revelação [e o cântico congregacional].
Nas demais ocorrências, em todos os demais versículos que falam do culto a Deus – da reunião, falam diretamente da Ceia do Senhor, não como uma ocasião ou circunstância do culto, mas como a parte principal dele, de forma que a ceia adjetiva o culto.

Com isso, temos que:

  • O culto biblicamente é feito no Dia do Senhor (Atos 20.7 e 1 Co 16.2)
  • Tem como foco principal o partir do pão (Atos 2.42, Atos 20.7, 1 Co 11.20, 1 Co 11.33)
  • Além da Palavra(Atos 20.7, 1 Co 14.26), Cântico(1 Co 14.26) e Oração (1 Tm 2.1-2).
  • Possuindo também uma coleta para ajuda da Igreja e dos seus necessitados(1Co16.1-2), sendo essa última feita, provavelmente, antes ou após o culto.

Com esses pontos em mente, considerando também que o sacramento/ordenança de continuidade do Antigo Tratamento – A Páscoa – tinha (ou era em si) um Sabbath Cerimonial, possuindo uma data específica de guarda semelhante ao Sabbath Moral, mas sendo ab-rogada assim como as demais leis cerimoniais(Col 2, Rm 14), não restando nada desse tipo na teologia do novo testamento.
Portanto, o chamado/ordenança de Cristo para continuidade da sua ceia, deve ser entendido hoje assim como os apóstolos entenderam e fizeram – uma parte do Sabbath Moral – do Dia do Senhor.
Visto que a igreja primitiva se reunia a cada Domingo para partir o pão, não tendo um Sabbath Cerimonial diferente do Sabbath Moral, mas antes um único Sabbath(Ap1.10). Visto também que a doutrina dos apóstolos é a própria doutrina de Cristo(Hb 1.1) e que não temos qualquer autoridade para fazer nenhuma mudança em qualquer parte da nossa teologia e culto, sem o apoio das escrituras.
Que possamos então, contristados e confrontados pelas escrituras, nós e as nossas igrejas reconhecer a vontade de Deus e voltar a unidade histórica e teológica da Igreja.
Para a Glória de Deus e nosso bem.