Tricotomistas, Carismáticos e 1 Coríntios 14

Tricotomistas, Carismáticos e 1 Coríntios 14
Daniel M. Brown

1 Coríntios 14 é um dos textos mais populares na Bíblia para Carismáticos(Pentecostais). Praticamente todo autor carismático que escreve qualquer coisa sobre os dons do Espírito Santo irá se referir a este capítulo. Ironicamente, 1 Coríntios 14 é uma das mais fortes refutações contra o moderno ensino carismático das línguas, mas carismáticos são completamente distraídos para este fato porque eles leem o capítulo com a mentalidade tricotomista. Em poucas palavras, este argumento contra as línguas carismáticas seguem assim:

  1. Sem clamor carismático para entender as línguas-idiomas que ele fala
  2. 1 Coríntios 14 plenamente ensina que o falador de línguas Bíblico entendeu as palavras expressadas dos seus próprios lábios
  3. Portanto, o moderno fenômeno carismático de línguas nada tem a ver com as línguas bíblicas

Quando um Carismático lê 1 Cor 14:14, “meu espírito ora, mas meu entendimento é infrutífero”, ele lê isto para dizer que seu espírito expressa palavras quais a sua própria mente não entende. Baseado numa tricotômica ou tripartida visão do homem, ele  reivindica que este espírito fala uma linguagem celestial que contorna o entendimento mental da sua alma. Entretanto, um estudo cuidadoso das escrituras quanto o espírito e a alma revela que a Bíblia não ensina tal conceito.  Este conceito de tricotomia é enraizado na Filosofia Grega, não na Doutrina Bíblica. Embora, comum ao Gnosticismo e outras religiões de mistério, a Bíblia não conhece tal conceito de edificação a parte de entendimento. Realmente a Bíblia geralmente usa espírito e alma intercambiavelmente. As escrituras mostrando pensamento e compreensão cognitiva no espírito de alguém são inescapáveis. Veja Mt 26:41. Mc 2:8, Lc 1:46-47, Atos 17:16, 1Cor 2:11, 1Pe 3:3-5.

Além disso, os carismáticos interpretam a palavra mistérios em 1 Cor 14:2 significando expressões ininteligíveis, ou línguas, dos próprios lábios. Entretanto, a bíblia nunca usa a palavra “musterion” de tal modo. O Novo Testamento todo define “mistério” como a revelação do evangelho de Cristo que no passado estava escondido, mas agora é revelado aos santos dEle. Veja Mt 13:10, Mc 4:11, Lc 8:10, Rm 11:25, Rm 16:25-27, 1Cor 2:7, 1Cor 15:51, Ef 3.2-6, Cl 1.25-27. Jesus e Paulo claramente usam a palavra mistério num sentido completamente diferente do sentido que os carismáticos usam hoje. Mistério era uma verdade revelacional, escondida no passado, mas agora revelada e entendida. Victor Budgen escreve no seu excelente livro¹, “Longe de ser alguma coisa escondida ou oculta, um ‘mistério’ é um glorioso ‘segredo revelado’ qual nós mesmos nunca iriamos ter descoberto se Deus não tivesse o revelado.”Claramente, se alguém não entende os mistérios de qual Paulo fala, ele não pode ser chamado de Cristão.

Dicotomia Versos Tricotomia

Brian Onken astutamente observa, neste excelente  artigo nos perigos da tricotomia,2 que a mentalidade tricotômica conduz à uma denegrição do intelecto e do rigoroso estudo doutrinário. Na verdade, uma das queixas mais comumente ouvidas dos ex-carismáticos é que as suas igrejas carismáticas tinham se tornado tão anti-intelectuais e tão anti-doutrinárias que eles não poderiam mais, em boa consciência, sujeitar seus filhos a tal insensatez. Eu pessoalmente tive um pastor carismático em Connecticut que iria me falar, “Dan, seu problema é que você adora o Pai, Filho, e as sagradas escrituras! Você precisa gastar menos tempo lendo e mais tempo aprendendo a operar no Espírito”. Anti-intelectualismo corre descontroladamente no Carismaticismo(Pentecostalismo) e é um resultado direto da tricotomia. Alguns dos mais fortes proponentes da tricotomia, incluindo Watchman Nee e Andrew Murray, são amplamente lidos pelos Carismáticos. Autores Tricotomistas estrondosamente reivindicam que o “poder da alma” significando o poder do intelecto, acaba impedindo a verdadeira espiritualidade. E o único caminho para viver uma vida espiritualmente santa é crucificar a carne e a alma da vida. Tais visões são mais parecidas com o Gnosticismo que para uma bíblica, Calvinista, otimista, pós milenial visão de mundo. O povo reformado entende que o pecado tem afetado todas as partes do homem, não apenas a carne e a mente, e que a ressurreição da vida de Cristo aplica para o homem todo, não apenas o espírito dele. Louis Berkhof observa que, pela a maior parte da história, a igreja permaneceu para uma dicotômica visão do homem, particularmente de Agostinho.³ A visão tricotomista viu um avivamento no século 19 e, não surpreendentemente, o avivamento Pentecostal/Carismático passou a segui-lo.

Tricotomia também tem um forte efeito nas denominações evangélicas que normalmente não se chamariam de carismáticas, particularmente as denominações mais liberais que têm pouca ou nenhuma ênfase nos credos históricos e confissões. Batistas do Sul vieram em mente aqui. Embora não chamando a si mesma de carismática, não há dúvida que uma forte influência carismática na SBC e muitos Batistas do Sul parecem com Carismáticos sem o falar em línguas. Quando tentando corrigir alguns erros doutrinários com tais pessoas, nós temos que geralmente ouvir declarações como, “Bem, Eu ouvi o que você está dizendo, mas Eu irei apenas ir para casa e orar e ver o que o Espírito Santo diz a mim sobre essas passagens”. Apesar de geralmente exibirem uma humildade quando dizem tais coisas, tricotomistas tem dado-lhes uma desculpa para rejeitar a autoridade da igreja Ordenada por Deus e os credos históricos dos pais da igreja. Tricotomistas criam uma mentalidade hiper-independente e individualista que é cega para o pacto e aspectos coletivos do Espírito Santo.

Em contrapartida a tricotomia está o próprio Cristo, não a deidade Trinitária, que nos mostra o que uma ideia de homem espiritual parece. Cristo era o perfeito israelita sem pecado cumprindo todos os requerimentos da lei, a verdadeira semente de Abraão sobre a qual todas as nações são abençoadas, o herdeiro eterno do trono de Davi, quem teve um corpo totalmente ressurreto que comia e bebia com Seus santos. É isto, “ Um Senhor Jesus Cristo, o único filho de deus, gerado pelo Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não criado, sendo de uma substância com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas, quem deixou o céu por nós e para a nossa salvação, e foi encarnado pelo Espírito Santo na Virgem Maria, e foi feito homem;”4 é este Cristo, que é ambos Deus e homem, que levantou da morte para se assentar no seu trono e a direita de Deus. E apenas como o filho enviou seu inteiro Ser dicotômico para o Pai e seu inteiro ser dicotômico levantou da morte, então nós enviamos nossos seres inteiros para Cristo na esperança de nossos corpos mortais sendo ressuscitados na sua segunda vinda, 1 Cor 15:20-28, 1 Ts 4:13-17. Nós evitamos o erro dos Apolinários, e ainda nós também evitamos o erro dos Nestorianos nem negando nem confundindo a divindade de Cristo e sua humanidade.5

Inúmeros autores reformados têm lidado com os argumentos para dicotomia e tricotomia(o mesmo com monismo). Então, nós iremos brevemente rever os argumentos aqui. Dicotomia, ou a visão que o homem é uma unidade de corpo e alma, ou corpo e espírito, vê a parte material e imaterial unidas no homem. Espírito e alma são usados  intercambiavelmente para o mesmo elemento imaterial no homem mas de diferentes pontos de vista. Algumas passagens dão força a dicotomia incluindo, Gn 2:7, Jó 32:8, Jó 33:4, Ec 12:7, Is 10:18, e Mt 10:28. Algumas vezes  a escritura fala de uma dicotomia de corpo e alma, como em Mt 6:25 e Mt 10:28. A morte é referida como entregar a alma, como em Gn 35:18, 1 Re 17:21, Atos 15:26, e entregando o espírito, como em Sl 31:5, Lc 23:46, Atos 7:59. A parte imaterial que sobrevive a morte é referida como a alma, como em Ap 6:9, Ap 20:4 e como o espírito, como em Hb 12:23, 1 Pe 3:19.  A alma comunga com Deus em Tg 1:21 e Hb 6:19 e o espírito comunga com Deus em Rm 8:16 e 1 Co 6:20. 2 Co 7:1 fala do pecado afetando a carne e o espírito e Ef 2:3 fala do pecado afetando a carne e a mente. A dicotomia presente na escritura é óbvia, mas assim também é o intercambiavel uso da alma e espírito . João  Calvino claramente demonstra a dicotomia quando ele escreve:

Embora, não temos dúvidas que o homem consiste de um corpo e alma, o significado de alma, uma essência imortal embora criada, qual é a parte mais nobre da pessoa. Algumas vezes ela é chamada de espírito. Mas embora os dois termos, enquanto eles são usados juntos, diferem no seu sentido, ainda quando espírito é usado por si só é equivalente a alma.6

Da mesma forma, Charles Hodge defende o ponto de vista dicotômico histórico no seu segundo volume:

Esta doutrina de um constituição tripla do homem foi adotada por Platão, foi introduzida parcialmente dentro da igreja antiga, mas logo foi considerada como perigosa , senão herética. Ela sido defendido pelos gnósticos que o pneuma no homem era parte da essência divina e incapaz de pecar; e pelos Apolinarios que Cristo tinha somente uma humana soma e psuche, mas não uma pneuma humana,  a igreja rejeitou a doutrina que pneuma e psuche eram substâncias distintas, desde que essas heresias foram criadas. Tempos depois os Semi-Pelagianos pensaram que a alma e corpo, mas não o espírito do homem eram sujeitos ao pecado original. Todos Protestantes, Luteranos e Reformados, eram, entretanto, os mais zelosos em manter que alma e espírito, psuche e pneuma, são a mesma substância e essência. E isto, como dito anteriormente, tem sido a doutrina comum da igreja.7

As duas passagens primárias para suportar a tricotomia(a visão de que o homem consiste em três partes; espírito, alma, e corpo) são 1 Ts 5:23 e Hb 4:12.Mas a primeira não pode ser usada para dar suporte a tricotomia a menos que Mc 12:30 possa ser usado para suportar tetracomia. A segunda passagem não diz “dividindo entre” mas “dividindo de.” Ela está falando do poder da palavra de Deus ultrapassa a mais profunda e remota parte do homem, ambas as partes dele, imaterial e material. Ele fala de “alma e espírito” da mesma forma que fala de “pensamentos e intentos do coração”, duas visões da msma coisa. Então nenhuma dessas passagens provê um suporte claro a tricotomia, e claro elas devem ser interpretadas à luz do resto da escritura que nos dá evidências esmagadoras a favor da dicotomia.

1 Coríntios 14:1-33

Abordar 1 Cor 14  com uma visão e entendimento dicotômico da definição Bíblica da palavra “mistério” resulta  num entendimento dessa passagem completamente oposto ao moderno ensino carismático das línguas. Os versículos 2-4 dizem que o falante das línguas “fala mistérios”(Entendendo a revelação do evangelho) e edifica a si mesmo, assim ele entende as palavras da sua própria boca. Mas os outros na igreja não podem entendê-lo e não são edificados. Todo o argumento de Paulo neste capítulo é que lá não se pode possuir qualquer edificação para qualquer um na igreja se não há entendimento. Significamente, 1 Cor 14 era usado pelos reformadores para demonstrar o mal de conduzir os cultos em Latim, uma língua que as pessoas comuns não entendiam. A bíblia não conhece o conceito de qualquer edificação a parte do entendimento. Nesses versículos, Victor Budgen escreve,8

“nós não estamos interpretando a escritura propriamente se nós repentinamente mudamos para a categoria Budista ou Mística de pensamento quando nós pensamos da edificação que os dons de outras línguas traz. Obviamente ele veio para os indivíduos com precisamente o mesmo efeito que as profecias públicas para a congregação. O falante entendia e era  fortalecido, encorajado ou confortado.

Os carismáticos não encontram nenhum suporte para o seu ponto de vista nos comentários de Matthew Henry’s. Comentando 1Cor 14:4, Mattew Henry escreve

“Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, vs. 4. Ele pode entender e ser afetado com o que ele fala; mas ele aquele que fala línguas, ou idiomas desconhecidos, só pode edificar a si mesmo, os outros não podem ter qualquer proveito do discurso dele.”9 O.Palmer Robertson habilmente também lida com o erro carismático neste livro e escreve sobre esses versículos chave,10

Se aquele que falou numa língua poderia ser edificado mesmo enquanto não entendia o que ele estava dizendo, não poderia a congregação esperar ser edificada do mesmo jeito? Se as sensações associadas com expressar um som como likequesrylespoyou(labaxuria) tem a capacidade de edificar o falante, porque não poderia a mesmas sensações vibrando nos ouvidos dos ouvintes também edifica-los? Mas uma audiência não é edificada um bocado , não importa quão zeloso seja o falante, se a mensagem é ininteligível. Paulo faz este apontamento Ninguém é edificado quando ninguém entende(1Cor 14:2). Edificação sobre um dom verbal é linkado intrinsecamente com entendimento das afirmações.

O versículo 5 demonstra a equivalência das línguas a profecia quando junta com a interpretação. A importância disto é vista  no versículo 28 onde Paulo proíbe línguas sem interpretação serem faladas na igreja. Paulo claramente entendia o sentido simbólico das línguas sem interpretação como evidenciada pela sua citação de Is 28:11-12 no verso 21. Os judeus biblicos entenderam desta passagem, tão bem quanto muitas outras passagens do AT como Dt 28:49, Jer 5:15 e Gn 11:7, que línguas estrangeiras ininteligíveis na congregação eram um sinal de iminente julgamento sobre essa congregação de pessoas. Isto é porque os Judeus em Atos 2 responderem com acusação de embriagamento ou estando fora de suas mentes. Falar línguas estrangeiras na área do santo templo em pleno um dia santo, enquanto Hebraico deveria estar  sendo falada, era mesmo sacrilégio ou um sinal do juízo iminente de Deus. E nesse caso foi provado que foi o último 40 anos depois.

Os versículos 6-13 demonstram que o problema das línguas por si só era que outras pessoas não entendiam o que era falado. Paulo não estava falando sobre o entendimento do falante porque era óbvio que o falante entendia o que vinha dos lábios deles, como mostrado pelos versos anteriores. Paulo queria que os falantes das línguas orassem para que pudessem também interpretar, então assim a congregação seria edificada junto com o falante.

Alguém pode perguntar por que o falante das línguas precisava do dom de interpretação se ele entendia as palavras expressas pela sua própria boca. Você já tentou recitar de memória um Salmo inteiro ou capítulo da escritura depois de ouvi-lo apenas uma vez? Fazer uma tradução inerrante da revelação em outra língua sem dúvida requer o dom extraordinário do Espírito Santo.

Nós vamos agora para o versículo 14, nesta passagem para carismáticos. O dicotomista entende que o espírito de alguém não pode orar sem entendimento consciente. Tal conceito diferente desse é desconhecido para as escrituras. Assim, quando Paulo diz “ mas meu entendimento é infrutífero” no contexto que está sendo falado até aqui, que é a edificação da igreja, Paulo está obviamente dizendo aqui que o entendimento do falante de línguas não produz fruto na igreja. “Meu entendimento” implica que o falante de línguas entende. Como pode alguém ter entendimento sem entendimento? Mas esse entendimento não é frutífero, e na mente de Paulo frutificar significa edificação da congregação. Esta interpretação também é reforçada pelo versículo 17 onde Paulo diz, “Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.” Então, pegando esses versículos no contexto, a oração e canto “com o espírito” nos versículos 15-16 implicam que o falante entende e edifica a si mesmo. “Com o entendimento” implica que a congregação também entende e é edificada.

Nós vemos a incrível humildade de Paulo e o quão era voltado para os outros no versículo 19. Embora ele agradeça a Deus por falar em línguas, ele preferia falar cinco palavras para edificar a congregação do que receber 10.000 palavras diretas da revelação de Deus que edifica a ele mesmo. Diferente do típico olhar Carismático egocêntrico, que sempre está a procura de “uma palavra pessoal de Deus!”

Como mencionei anteriormente, os judeus entendiam o sentido simbólico de línguas ininteligíveis no seu país natal. Assim, Paulo diz que línguas são um sinal para os judeus descrentes no versículo 22. Então se estes judeus entrassem numa congregação onde línguas sem interpretação eram expressadas ele iria naturalmente dizer “Vocês estão loucos?” Mas Paulo novamente diz que profecias(e/ou línguas interpretadas) edifica a congregação por trazer arrependimento e culto a Deus(versículos 24,25) e proíbe línguas sem interpretação(versículos 27-28). O uso de Paulo da frase “os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas” no versículo 32 também mostra o entendimento consciente e falante pelos quais o espírito do homem, qual contradiz  a visão tricotomista dos carismáticos.

Conclusão

Em conclusão, uma interpretação tricotômica de 1Cor 14 é necessária para suportar a doutrina carismática, mas isto segue de todos os tipos de inconsistências e problemas com o capítulo e com o resto da bíblia. Uma interpretação dicotômica de 1 Cor 14 é consistente com o contexto do capítulo e do resto das escrituras, mas segue para uma conclusão completamente oposta aos ensinos carismáticos neste capítulo. O tricotomista carismático chama a pregação ininteligível de uma boa coisa enquanto o dicotomista vê como uma coisa ruim. O tricotomista é necessariamente segue em direção a introspecção e pensamento individualista(eu e Deus) como ele atenta a distinguir o que é espírito e o que é alma, enquanto o dicotomista vê esta passagem nos ensinando ser orientados. O tricotomista vê esta passagem como validando as línguas carismáticas, enquanto os dicotomistas veem como uma refutação clara das línguas carismáticas. E ainda os dicotomistas que entendem essas coisas é também ordenado por este capítulo a procurar e trabalhar no entendimento dos amigos carismáticos para com essas coisas, a fim de que “todos possam aprender e todos possam ser encorajados.”


Notas

  1. Victor Budgen, The Charismatics and the word of God, p. 48, Evangelical Press, 2001. ISBN 0-85234-264-0.
  2. Brian Onken, “Dangers of the ‘Trinity’ in Man”, Statement DT170 of Christian Research Institute, P.O. Box 7000, Rancho Santa Margarita, CA 92688. Paper can be found at: http://www.equip.org/free/DT170.htm
  3. Louis Berkhof, Systematic Theology, p. 192, Eerdmans Publishing, reprinted 1984.
  4. Nicene Creed, originating at the Council of Nicea in AD 325 and adopted by the Council of Chalcedon in AD 451 to refute heresies on the Trinity and dual nature of Christ.
  5. R. J. Rushdoony, The Foundations of Social Order, pp. 24, 56, Thoburn Press, 1978.
  6. John Calvin, Institutes of the Christian Religion, Book I, Chap XV, Sec 2.
  7. Charles Hodge, Systematic Theology, Vol II, p. 51, Hendrickson Publishers, 2003. ISBN 1-56563-459-4.
  8. Victor Budgen, The Charismatics and the word of God, p. 49, Evangelical Press, 2001. ISBN 0-85234-264-0.
  9. Matthew Henry’s Commentary, Acts to Revelation, Vol VI, p. 578, MacDonald Publishing, ISBN 0-917006-21-6.
  10. O. Palmer Robertson, The Final Word, p. 29, Banner of Truth, 1997. ISBN 0-85151-659-9

Autor

Dan Brown foi um Carismático por 27 anos até Deus misericordiosamente livrá-lo e toda a sua família dessa decepção. Ele agora serve como um dos líderes anciãos na Redeemer Presbyterian(PCA) em Madison, AL e também ajuda a moderação do ExCharisma@yahoogroups.com, um dos muitos grupos de Internet que ajudam na recuperação de ex-carismáticos voltarem a doutrina ortodoxa da igreja.O fato que  27=33 não é ser construído como significando qualquer coisa que seja exceto que ele é um pouco lento de aprender. But thankfully Carismáticos não podem encontrar uma série de três seis  nesse número! Dan pode geralmente ser encontrado numa sombra de árvore num bluegrass/gospel jam, cantando melodias irracionais.

Traduzido de http://www.the-highway.com/tricho-charis_Brown.html

Deixe um comentário